No próximo mês a Seleção Brasileira tem um amistoso marcado contra os Estados Unidos, em Nova Jersey.
A Seleção, até o final do ano, tem mais seis amistosos marcados e pode ser confirmado outro, contra a França.
Um dos jogos poderá ser realizado no Brasil.
Como todos sabem, país anfitrião não precisa participar das eliminatórias para 2014.
A próxima Copa América será realizada na Argentina e, claro, o Brasil estará lá.
Aqueles que contrataram o Brasil para se “apresentar” amistosamente devem estar preocupados.
Quando fizeram o negócio, o Brasil jogando futebol era visto de uma maneira. Hoje, eles pensam, puta merda, deveria ter contratado a seleção do Togo, Nepal ou cazaquistão, afinal de contas é o mesmo futebol, só que com um preço bem mais acessível.
Tudo bem, eu sei, a CBF vai receber um dinheirão por jogo. Tudo somado, alguns milhões de dólares por partida.
Financeiramente, a Seleção continua sendo um ótimo negócio para quem detém o seu poder.
O lucro está garantido.
Mas, se não melhorar o produto oferecido, os “consumidores” podem sumir.
Ninguém quer comprar uma coisa e levar outra.
Se a Seleção Brasileira não se ajeitar, poderá ser acusada de fazer propaganda enganosa.
Imaginem um “cliente” alemão ou espanhol indo ao *SIPTFU?
E para isso basta levar o ingresso comprado, onde se lê perfeitamente que, “Vem aí o futebol espetáculo, um show para os olhos”.
Sempre que o Brasil vai jogar amistosamente, os vendedores da partida esparramam cartazes e anúncios para atrair consumidores.
Se acionado, o *SIPTFU pedirá um DVD da partida e, seguramente, vai constatar que o anúncio não é fiel à mercadoria entregue.
Pressionada, imagino, a CBF responderá que o produto não afeta ninguém e não tem contra indicação.
É, mas o *SIPTFU promete ser rigoroso a partir de agora. Não sei, não… A CBF pode não conseguir escapar.
Uma coisa é certa: se os contratos dos jogos amistosos não tivessem sido assinados, os contratantes pensariam duas vezes.
A imagem deixada no Mundial, hoje, não tem força para fazer alguem comprar o produto de olhos fechados.
O jeito é implantar já um rigoroso serviço de controle de qualidade na Seleção. Ou o “produto” sumirá das prateleiras, atingido pela rejeição.
*Serviço Internacional de Proteção ao Futebol, com sede em Vanuatu, o país mais feliz do mundo.
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